Best-seller de autoajuda de 1936 por ex-vendedor de banha de porco, influenciando líderes empresariais com os planos de Dale Carnegie.
Anúncio Bom dia. No início dos anos 90, antes de se tornar CEO de cinco empresas de tecnologia distintas, Peter McKay era um jovem controlador formado em contabilidade que buscava entrar no ramo de vendas. ‘Se eu não sair da contabilidade agora, ficarei preso nela para sempre’, refletiu McKay naquela época.
Como líder visionário, McKay transformou sua trajetória e se destacou como um executivo de sucesso, conquistando reconhecimento no mundo dos negócios. Sua determinação e habilidades o levaram a se tornar um renomado diretor em diversas organizações, demonstrando sua capacidade de liderança e inovação no mercado.
CEO: A Jornada de um Líder Empresarial
Enfrentando resistência, o executivo se matriculou em um curso renomado de Dale Carnegie e, em seguida, conquistou um cargo estratégico na Computer Associates. ‘Até hoje, relembro tudo que absorvi com a Dale Carnegie’, revela McKay, atual CEO da empresa de segurança cibernética Snyk. Durante nossa conversa sobre ransomware e os planos para um IPO, McKay e eu percebemos que ambos passamos pelo curso de Dale Carnegie.
Realizei um curso abrangente de oito semanas aos 13 anos, como parte da Junior Achievement, e guardo com carinho meu exemplar revisado de Como fazer amigos e influenciar pessoas. Após brincarmos repetindo nossos nomes, inspirados pela famosa técnica de Carnegie, ficamos fascinados com o fato de um livro de autoajuda de 1936, escrito por um ex-vendedor, ainda ser um best-seller após quase nove décadas.
Explorando o Método Warren Buffett para avaliar empresas e decifrar indicadores-chave, é possível fazer escolhas mais assertivas. Figuras proeminentes, como Ronald Reagan, Johnny Cash, Tony Robbins, Lyndon Johnson, Mary Kay Ash e Lee Iacocca, foram notáveis alunos do curso.
Curiosamente, Warren Buffett e o líder controverso Charlie Manson foram ambos atraídos pelo Capítulo 7: ‘Deixe o outro sentir que a ideia é dele’. Joe Hart, diretor da Dale Carnegie, compartilhou suas perspectivas sobre a relevância contínua do treinamento, que se expandiu para 86 países, atendendo a uma crescente clientela empresarial.
Ao dialogar com CEOs, a discussão gira em torno da gestão de pessoas e da inteligência artificial. ‘Como posso estabelecer conexões significativas e construir confiança? E com a IA, como posso implementá-la de modo a despertar oportunidades, não medo?’, indaga Hart. CEOs e outros líderes empresariais ainda valorizam as lições de Dale Carnegie, um marco na formação de líderes.
Pessoalmente, sempre apreciei a aura de vulnerabilidade sugerida pela marca. Reconhecer a vontade de ampliar o círculo de amizades ou aprender a lidar com preocupações é um gesto de humildade. Em uma era em que as questões de saúde mental eram tabu, essa confissão revelava a busca por conexões genuínas.
O CEO da Junior Achievement, Asheesh Advani, enfatiza: ‘Todos apoiam o empreendedorismo’. Embora a Dale Carnegie possa parecer antiquada e até equivocada em alguns aspectos, suas lições continuam relevantes. Aprender a evitar narcisistas talvez seja mais valioso do que tentar impressioná-los.
Como McKay destaca, a essência das lições de Carnegie transcende gerações e permanece fundamental para o desenvolvimento de líderes empresariais comprometidos com a excelência.
Fonte: @ Info Money
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