A ação penal contra o delegado Rivaldo Barbosa alega a construção do cenário de uma organização criminosa em sua gestão, decisão da Justiça estadual aguardada.
No documento que aponta possíveis responsáveis pelo crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes, a Polícia Federal destaca a importância de investigar a fundo as conexões entre agentes da segurança pública e criminosos. A investigação revelou que a Polícia Civil do Rio está sendo utilizada para beneficiar interesses escusos de grupos criminosos.
Diante das evidências coletadas, é crucial que medidas sejam tomadas para combater a corrupção dentro da Polícia Civil fluminense. A sociedade espera que as autoridades ajam com rigor e determinação para limpar a instituição e garantir a segurança da população. É fundamental que haja transparência nas investigações e que os culpados sejam responsabilizados de acordo com a lei.
Rivaldo Barbosa e a Polícia Civil fluminense
Os investigadores estão focando no período de 2015 a 2019, durante a gestão de Rivaldo Barbosa, que foi preso recentemente. Ele é suspeito de ter participado de execuções ao lado dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, estando também envolvido no caso Marielle. Apesar das acusações, o policial alega ser inocente.
Reestruturação da Polícia Civil do Rio
O delegado assumiu a direção da Divisão de Homicídios em outubro de 2015 e posteriormente se tornou chefe da Polícia Civil, permanecendo nessa posição durante boa parte do período analisado. A intervenção federal no Rio em 2019 marcou o fim de sua gestão.
Impacto da atuação de Barbosa
A Polícia Federal destaca que a gestão de Rivaldo Barbosa contribuiu para a criação de uma organização criminosa interna na Polícia Civil do Rio, suspeita de diversos crimes, incluindo corrupção, tráfico de influência e obstrução de Justiça. A decisão da Justiça estadual em uma ação penal contra membros do ‘Escritório do Crime’ também levanta a suspeita sobre atividades ilegais dentro da polícia.
Depoimentos e evidências
Depoimentos como o do delegado Brenno Carnevale, atual secretário municipal, indicam situações obscuras dentro da delegacia de Homicídios, incluindo desaparecimento de inquéritos e material apreendido. Além disso, o miliciano Orlando Curicica afirmou, em depoimento, que a Polícia Civil recebia pagamentos mensais das milícias.
Escândalo e repercussão
A suposta participação de Rivaldo Barbosa em crimes graves como esses gerou uma escalada política que foi interrompida após o impacto do homicídio de Marielle Franco. A defesa do policial nega as acusações e o governo do Rio de Janeiro afirma que a conduta dos envolvidos será investigada com rigor.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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