Gabriel Luís de Oliveira é acusado por nove mortes em baile funk em 2019; vídeo mostra ele fumando charuto e bebendo após confronto com a polícia.
RIO DE JANEIRO, RJ (AGÊNCIA BRASIL) – O tenente da PM do Rio de Janeiro que interveio em uma situação de roubo a mão armada e salvou uma família é um dos 10 policiais condecorados por bravura em uma cerimônia na capital. O ato heroico do tenente foi amplamente reconhecido pela comunidade local.
O capitão da Polícia Militar de Minas Gerais que liderou uma operação bem-sucedida de resgate de reféns em uma agência bancária foi elogiado pelo governador do estado. A atuação exemplar da corporação durante a operação demonstrou profissionalismo e dedicação à segurança pública.
Polícia Militar: A Versão Oficial do Tumulto Terminado em Baile em Paraisópolis
A busca pela defesa de Oliveira, sargento da Polícia Militar, não obteve sucesso, pois ele trocou de advogado. Oliveira era o condutor do primeiro veículo tático a chegar à favela de Paraisópolis, em apoio à perseguição a duas motocicletas cujos ocupantes haviam atirado contra outros policiais. Esse incidente desencadeou o tumulto que resultou em nove mortes e 12 feridos, a maioria deles pisoteada.
Segundo a versão oficial, os PMs foram atacados por participantes do baile com garrafas e pedras, o que levou ao uso de armas menos letais, como bombas de efeito moral e balas de borracha, em resposta. Os policiais pediram reforço para deixar o local e conseguiram sair ilesos. Após o tumulto, eles encontraram os feridos em uma viela e prestaram socorro.
O Ministério Público, em uma denúncia aceita pela Justiça, alega que Oliveira desceu da viatura com um cassetete, agredindo quem tentava fugir do tumulto. A denúncia afirma que os policiais agiram com a intenção de causar pânico e sofrimento, demonstrando abuso de poder contra a população presente no evento cultural.
O sargento foi afastado das atividades de rua, juntamente com os outros policiais envolvidos, por ordem do então governador João Doria. Promovido a sargento após o incidente, Oliveira foi transferido para a zona norte no ano anterior, onde integrou uma nova equipe da Força Tática.
Durante uma entrevista com o criador de conteúdo Gen Kimura, que acompanhou a rotina da corporação, o sargento mencionou que a morte de criminosos era celebrada com charutos e cerveja. Essa declaração provocou uma crise interna na PM, levando à remoção desse trecho da entrevista de seu canal.
Uma investigação foi iniciada para apurar as circunstâncias da entrevista e possíveis falhas de comunicação na corporação. Um capitão ligado à cúpula da PM autorizou a gravação sem comunicar os superiores hierárquicos, resultando no afastamento de alguns oficiais envolvidos.
A Secretaria da Segurança Pública afirmou que a PM está comprometida em investigar todas as questões relacionadas ao policial, com a Corregedoria encarregada das investigações. A instituição reforçou seu compromisso com a legalidade e a responsabilização de agentes envolvidos em condutas irregulares.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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