Nove jovens morreram em baile funk na zona sul de SP em 2019; ação de instrução sobre acidente com aeronave interceptada da DZ7.
Os 13 policiais militares réus do caso do ‘Massacre da Paraisópolis’ estão passando por mais uma audiência de instrução nesta sexta-feira (28), às 10h no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo. No total, 24 testemunhas serão ouvidas pela primeira vez, sendo duas de acusação e as demais de defesa. Paraisópolis é uma das maiores favelas de São Paulo, localizada na zona sul da cidade, e tem sido foco de diversas ações sociais e culturais para promover a inclusão e o desenvolvimento da comunidade.
Na região de Paraisópolis, a Operação de segurança pública tem sido intensificada para garantir a proteção dos moradores e a tranquilidade do bairro. Além disso, a comunidade tem enfrentado desafios relacionados aos Pancadões, festas clandestinas que ocorrem com frequência e geram preocupações com segurança e ordem pública. É importante que as autoridades e a sociedade civil trabalhem juntas para encontrar soluções que promovam a segurança e o bem-estar de todos os residentes de Paraisópolis.
Operação Pancadão em Paraisópolis: Audiência de Instrução e Fraude Empresarial
No processo em questão, foram arroladas 52 testemunhas para depor. A última audiência sobre o caso ocorreu em 17 de maio, e a Justiça ainda não determinou se o julgamento será levado a júri popular. O Caso Porsche ganhou destaque, com Fernando Sastre Filho prestes a ser ouvido por videoconferência na primeira audiência relacionada ao acidente.
Em meio a isso, uma empresária que ostentava em Dubai foi presa sob suspeita de desviar cerca de R$ 35 milhões em fraude empresarial. Enquanto isso, a Força Aérea Brasileira interceptou uma aeronave boliviana que desobedeceu ordens em Rondônia.
A Operação Pancadão marcou Paraisópolis em 1º de dezembro de 2019, resultando na trágica morte de nove jovens durante o baile da DZ7. Os nomes das vítimas, como Gustavo Cruz Xavier, Marcos Paulo Oliveira dos Santos, e outros, ecoam na memória da comunidade.
A ação policial naquela noite foi intensa, com o uso de bombas de gás lacrimogêneo, tiros de balas de borracha e golpes de cassetetes. Treze policiais foram denunciados pela operação no baile funk, e a Secretaria de Segurança Pública aguarda a decisão judicial para determinar as próximas medidas.
Em meio a tudo isso, a mãe de Dennys Henrique, um dos jovens mortos em Paraisópolis, clama por justiça. Ela espera que o juiz, diante das provas disponíveis, faça valer a verdade. O advogado dos réus busca demonstrar a inocência dos policiais militares envolvidos, ressaltando a falta de responsabilidade deles nas tristes mortes ocorridas naquela noite.
A comunidade de Paraisópolis aguarda por respostas e por um desfecho justo para o caso, buscando paz e justiça para as vítimas e suas famílias.
Fonte: @ CNN Brasil
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