500 bolsas para mestrado e doutorado com investimento de R$ 120 milhões. Projetos conjuntos de pesquisa entre universidades, visando expansão e democratização do ensino.
Em Português No Brasil O Presidente da República, Jair Bolsonaro, divulgou ontem, 14 de março, três iniciativas no campo da educação superior, visando fortalecer a formação acadêmica dos jovens e fomentar a pesquisa científica em território nacional, com recursos financeiros superiores a R$ 150 milhões.
O ensino superior é fundamental para o desenvolvimento socioeconômico de um país, proporcionando oportunidades de crescimento profissional e intelectual para a população. Nesse sentido, o Governo Federal está comprometido em ampliar o acesso à educação superior, garantindo a qualidade do ensino e a excelência acadêmica para todos os brasileiros. A educação é o alicerce para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. regiões
Educação Superior: Investimento e Parcerias
O primeiro será realizado pelo Ministério da Educação (MEC), em parceria com a Associação de Universidades do Grupo de Montevidéu, para apoiar projetos conjuntos de pesquisa. O outro programa se chama Mova La América, que oferecerá 500 bolsas de mestrado e doutorado. Os programas serão coordenados pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
Os anúncios foram feitos durante a abertura oficial da maior reunião da educação superior da América Latina e do Caribe: CRES+5 — reunião de prosseguimento da III Conferência Regional de Educação Superior da América Latina e Caribe (CRES 2018).
Investimento e Internacionalização na Educação Superior
No primeiro programa, o MEC vai investir R$ 102 milhões, ao longo de oito anos, em instituições que fazem parte da Associação Regional de Universidades Grupo Montevidéu (AUGM). O grupo reúne 41 universidades do Brasil, da Argentina, da Bolívia, do Chile, do Uruguai e do Paraguai.
No segundo programa, Mova La América, serão investidos R$ 20 milhões para a oferta de 500 bolsas de estudos de mestrado e doutorado, para estudantes que queiram fazer estágios em instituições federais brasileiras, com foco na internacionalização educacional.
Cooperação Solidária e Democratização dos Espaços na Educação Superior
Por fim, Camilo Santana reforçou que o investimento na ampliação e melhoria da educação superior no Brasil não é uma opção, mas sim um imperativo. ‘Para quem está no mestrado, as bolsas serão de 6 meses; e no doutorado, de 12 meses. Vamos investir mais de R$ 20 milhões, mas com certeza vamos ganhar muito mais, porque a internacionalização começa em casa.
Vamos tornar os laboratórios e as salas de aula da pós-graduação brasileira ainda mais ricas, à medida que nela estejam presentes mais estudantes da nossa região’, informou Camilo Santana. Segundo o Ministro, a implementação desses dois programas será marcada pelo princípio da cooperação solidária, em que em todas as partes se respeitam de maneira horizontal.
Expansão das Universidades e Desenvolvimento Regional
‘Com essa ideia, concluo que o conhecimento é um bem valioso, mas ele só cumpre o seu papel para o bem viver da nossa sociedade se as instituições e as políticas públicas permitirem que o conhecimento não se torne ele mesmo um produtor de novas desigualdades.
Daí a importância da democratização dos espaços de produção e reprodução do conhecimento e do seu papel central como bem público, na garantia dos direitos humanos e dos exercícios da cidadania’, afirmou.
Regionalização e Acessibilidade na Educação Superior
Camilo Santana também recordou que os esforços de expansão das universidades federais para o interior do território nacional começaram somente há cerca de duas décadas, sob a liderança do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, considerado pelo Ministro da Educação o presidente brasileiro que mais investiu na educação superior do País.
‘Acredito que o que vale para o Brasil vale também, com ajustes, para o conjunto de nossa região.
Além do esforço em prol do acesso ampliado, em prol da qualidade do ensino, estamos agora mais engajados do que nunca na luta pela equidade da educação, porque, em uma democracia, acesso e qualidade valem mesmo quando são estendidos a todos, sem distinção de gênero, origem, raça, etnia ou de região’, disse.
Cooperação Internacional e Pesquisa Conjunta na Educação Superior
A CRES+5 ocorrerá até 15 de março e é promovida pelo MEC — por meio da Secretaria de Educação Superior (Sesu) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) —, em parceria com o Instituto Internacional da UNESCO para a Educação Superior na América Latina e no Caribe (UNESCO-IESALC) e com o Espaço Latino-Americano e Caribenho de Educação Superior (Enlaces).
Fonte: © MEC GOV.br
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