Cesta Básica: Informações para começar bem o dia com banco central e índice de preços de consumo pessoal.
A semana que antecede o feriado da Sexta-feira Santa é marcada por turbulências econômicas. Desde cedo, os investidores estão de olho na taxa de inflação, que tem apresentado um aumento constante nos últimos meses.
Além disso, os analistas também estão acompanhando de perto o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que é considerado um importante indicador para medir a inflação no país.
Divulgação da inflação pelo índice de preço de consumo pessoal (PCE)
Lá fora, destaca-se a leitura final do PIB do quarto trimestre nos Estados Unidos, que chama a atenção um dia antes da divulgação da inflação medida pelo PCE.
O Relatório Trimestral de Inflação emitido pelo Banco Central será divulgado às 8h, trazendo as projeções da autoridade monetária para o IPCA, crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e balanço de pagamentos. O mercado monitora esse documento atentamente, devido às discussões sobre a trajetória dos juros.
Além disso, hoje às 9h, há a divulgação dos dados de emprego pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia (IBGE), um indicador importante que pode influenciar a trajetória da Selic.
Impacto da inflação nos mercados financeiros
O mercado está especialmente atento aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (27), que mostraram uma criação de vagas acima do esperado, gerando alerta nos investidores. Além disso, hoje, seguimos acompanhando a leitura final do PIB do quarto trimestre nos EUA, que será anunciada às 9h30.
Os investidores estão de olho na força da economia americana e na possível pressão inflacionária que esses números podem trazer.
Expectativas em relação à inflação medida pelo PCE
O destaque da semana fica por conta da divulgação da inflação pelo índice de preço de consumo pessoal (PCE), indicador fundamental para o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) nas decisões de política monetária e que será divulgado amanhã (29).
Ontem (27), outro membro do Fed mencionou o futuro dos juros nos EUA. Dessa vez, Christopher Waller, diretor da autoridade monetária, afirmou que os indicadores econômicos recentes dos EUA mostram que não há pressa para iniciar cortes de juros. Assim, o mercado está atento aos indicadores inflacionários.
Caso a alta dos preços mostre sinais de desaceleração, pode surgir a esperança de cortes de juros mais próximos do que se espera, animando a bolsa. Do contrário, as taxas podem permanecer em níveis recordes por mais tempo, beneficiando os títulos de renda fixa e prejudicando ativos mais arriscados, como a bolsa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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