Jornal diz que ministro fez investigação não oficial, procedimentos de falsos atuação de milícias digitais aliados de Bolsonaro.
O escritório do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), confirmou hoje que todos os passos tomados para solicitar dados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos inquéritos sobre a propagação de notícias falsas e a influência de grupos digitais durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro foram legítimos e formais.
No gabinete de Moraes, as ações foram conduzidas de acordo com a lei, garantindo a transparência e a legalidade em todo o processo. A atuação de Moraes tem sido fundamental para esclarecer questões importantes para a sociedade.
Ministro Alexandre de Moraes e a Produção de Informações
A declaração veio à tona após o periódico Folha de S.Paulo veicular uma matéria que apontava que Moraes utilizou métodos não convencionais para ordenar a elaboração de dados com o intuito de investigar aliados de Bolsonaro durante as eleições de 2022, período em que ocupava a presidência do TSE. De acordo com o gabinete de Moraes, o TSE detém atribuições de polícia e pode conduzir as apurações necessárias.
O gabinete do ministro Alexandre de Moraes esclarece que, no decorrer das apurações do Inquérito (INQ) 4781 (Fake News) e do INQ 4878 (milícias digitais), conforme as normas regimentais, foram emitidas diversas ordens, solicitações e pedidos para diversos órgãos, incluindo o Tribunal Superior Eleitoral, que, no exercício do poder de polícia, tem a competência para elaborar relatórios sobre práticas ilícitas, como disseminação de informações falsas, discursos de ódio eleitoral, tentativas de subversão do Estado e ameaças à democracia e às Instituições’, conforme trecho da comunicação.
O ministro também explicou, por intermédio de seu gabinete, que os relatórios apenas catalogavam publicações ilegais nas plataformas digitais e eram encaminhados para a Polícia Federal para as devidas investigações. ‘Todos os procedimentos foram oficiais, dentro das normas e estão devidamente registrados nos inquéritos e investigações em andamento no STF, com total participação da Procuradoria-Geral da República’, finaliza o comunicado.
Fonte: @ Agencia Brasil
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