Artigo de Elisa Rosenthal sobre demandas de grupos minoritários no mercado imobiliário para novas gerações e empresas.
Com a chegada de junho, mês do orgulho LGBTQIAP+, é essencial refletir sobre como a diversidade está influenciando o mercado pink. A sigla representa a evolução contínua de nossa sociedade em busca de compreender e respeitar todas as formas de ser e amar. No contexto econômico, a chamada ‘economia pink’ tem sido um impulso para novas oportunidades e abordagens inovadoras.
A inserção da economia pink no mercado tem demonstrado um potencial transformador no setor empresarial. A diversidade e inclusão são pilares fundamentais para atender às demandas de um consumidor cada vez mais consciente e exigente. As empresas que reconhecem e valorizam a importância da economia pink no mercado estão se destacando e conquistando a fidelidade de um público diversificado e engajado.
Impacto da Economia Pink no Mercado Imobiliário e nas Empresas
A economia pink abrange o poder de compra de uma comunidade diversa, movimentando bilhões de dólares globalmente e influenciando vários setores, incluindo o mercado imobiliário. No Brasil, aproximadamente 19 milhões de pessoas se identificam com orientações sexuais e identidades de gênero representadas pela sigla LGBTQIA+.
Estudos revelam que esse público tem um gasto médio 14% maior que a média, gerando um impacto de R$ 11 bilhões por ano no varejo, representando quase 5% do PIB. As novas gerações de consumidores, mais conscientes e exigentes, estão moldando as demandas do mercado imobiliário.
Para atrair consumidores da economia pink, as empresas do setor precisam ir além do marketing de nicho. É essencial criar ambientes inclusivos, implementar políticas antidiscriminatórias e promover eventos que celebrem a diversidade. A representação nas campanhas publicitárias e na liderança das empresas também desempenha um papel crucial.
Em várias partes do mundo, iniciativas bem-sucedidas no mercado imobiliário estão voltadas para as ‘famílias arco-íris’. Cidades como São Francisco e Berlim se destacam como hubs de cultura e inovação. No Brasil, a revitalização de áreas urbanas com foco na diversidade tem atraído moradores e investidores.
Ao celebrar a diversidade e promover a inclusão, o mercado imobiliário se torna mais justo, representativo, próspero e inovador. Em junho, especialmente no Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, é fundamental reconhecer a contribuição significativa dessa comunidade para a economia e o mercado imobiliário, construindo assim um futuro mais inclusivo e equitativo para todos.
Fonte: © Estadão Imóveis
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