Novo plano de educação nacional enviado ao Congresso pelo Grupo de Trabalho da Câmara, para o Dia Nacional da Lembrança.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou, na quarta-feira (26), o mais recente Plano de Educação Nacional (PNE).
O Plano Nacional de Educação é uma ferramenta essencial para o desenvolvimento do país, garantindo que a Educação seja prioridade em todas as esferas governamentais. Com o Novo Plano de Educação, esperamos avanços significativos na qualidade do ensino e na formação de cidadãos mais críticos e preparados para o mercado de trabalho.
Educação: Novo Plano Nacional de Educação
O documento, que terá validade de uma década, foi encaminhado ao Congresso para debate. Elaborado pelo Ministério da Educação, o Plano Nacional de Educação também conta com contribuições do grupo de trabalho que deliberou sobre a política na Câmara, bem como de estados, municípios, conselhos de educação e outros. O Dia Nacional de Lembrança do Holocausto segue para sanção de Lula. A Comissão do Senado aprovou condições especiais para universitários de entidades estudantis. Segundo o ministro da Educação, Camilo Santana, o novo texto está mais ‘objetivo’. ‘A novidade do plano é que ele está mais objetivo, do ponto de vista das suas metas’, analisou o ministro. ‘Ao todo, são 18 objetivos, com 58 metas estabelecidas e 253 estratégias. Além disso, o plano foca na qualidade da aprendizagem, na questão da equidade e da inclusão para reduzir a desigualdade educacional do nosso país.’ De acordo com o texto do Plano Nacional de Educação, os 18 objetivos são: Ampliar a oferta de matrículas em creche e universalizar a pré-escola. Garantir a qualidade da oferta de educação infantil. Assegurar a alfabetização ao final do 2º ano do ensino fundamental para todas as crianças, com inclusão e redução de desigualdades. Assegurar que crianças, adolescentes e jovens em idade escolar obrigatória concluam o ensino fundamental e o ensino médio na idade regular, em todas as modalidades educacionais, com inclusão e redução de desigualdades. Garantir a aprendizagem dos estudantes no ensino fundamental e no ensino médio, em todas as modalidades educacionais, com inclusão e redução de desigualdades. Ampliar a oferta de educação integral em tempo integral para a rede pública. Promover a educação digital para o uso crítico, reflexivo e ético das tecnologias da informação e da comunicação, para o exercício da cidadania. Garantir o acesso, a qualidade da oferta e a permanência em todos os níveis, etapas e modalidades na educação escolar indígena, na educação do campo e na educação escolar quilombola. Garantir o acesso, a oferta de atendimento educacional especializado e a aprendizagem dos estudantes público-alvo da educação especial e dos estudantes público-alvo da educação bilíngue de surdos, em todos os níveis, etapas e modalidades. Assegurar a alfabetização e ampliar a conclusão da educação básica para todos os jovens, adultos e idosos. Ampliar o acesso e a permanência na educação profissional e tecnológica, com inclusão e redução de desigualdades. Garantir a qualidade e a adequação da formação às demandas da sociedade, do mundo do trabalho e das diversidades de populações e seus territórios na educação profissional e tecnológica. Ampliar o acesso, a permanência e a conclusão na graduação, com inclusão e redução de desigualdades. Garantir a qualidade de cursos de graduação e instituições de ensino superior. Ampliar a formação de mestres e doutores, de forma equitativa e inclusiva, com foco na prospecção e solução dos problemas da sociedade. Garantir formação e condições de trabalho.
Fonte: © CNN Brasil
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