Pesquisa do COFECI e Cimi360 revela: 554 mil corretores de imóveis no Brasil, com crescimento de 8% e altos rendimentos no segmento imobiliário.
A má experiência de João Silva ao tentar adquirir uma casa inspirou o rapaz a se tornar um dos corretores de imóveis mais bem-sucedidos da região. Ao mergulhar no mercado imobiliário, ele descobriu a importância de oferecer um atendimento personalizado e transparente aos clientes, tornando-se referência no setor.
Com o passar dos anos, corretores de propriedades como Maria Santos têm se destacado pela sua habilidade em encontrar o lar dos sonhos para cada cliente. Os agentes imobiliários modernos precisam estar sempre atualizados com as tendências do mercado, garantindo assim um serviço de qualidade e confiança aos compradores e vendedores. experiência
Corretores de Imóveis: Uma Visão do Mercado
Hoje, mais de 11 anos após tomar essa importante decisão, ela destaca a carência de profissionais qualificados no mercado imobiliário. A percepção de Sophia destoa do grande número de corretores atuantes no Brasil. Segundo uma pesquisa do Conselho Federal de Corretores de Imóveis (COFECI), em parceria com o Cimi360, existem mais de 554 mil profissionais do ramo espalhados pelo país. Um crescimento de 8% em comparação ao ano anterior. No entanto, muitas pessoas encaram a profissão como um estágio na carreira, um tipo de fracasso, como ela resume.
O estudo sugere uma possível mudança nesse cenário. Atualmente, 61% dos corretores se dedicam exclusivamente à profissão. Ainda assim, 39% conciliam a corretagem com outras atividades, como advocacia, funcionalismo público e empreendedorismo. Apesar de não exigir formação universitária, 62% possuem graduação em alguma área específica.
Rafael Camargo, proprietário da corretora 7 Imóveis em Curitiba, é um exemplo disso. Formado em Administração de Empresas, ele se encantou com os altos rendimentos dos corretores imobiliários. ‘Alguns corretores chegam a ganhar de R$ 30 mil a R$ 40 mil por mês, dependendo apenas de sua produtividade’, destaca o executivo.
Esses ‘super salários’, no entanto, não são a realidade para a maioria. Apenas 19% dos profissionais têm rendimentos mensais acima de R$ 10 mil, conforme dados da Toro Investimentos. Apesar disso, 90% dos participantes da pesquisa ganham acima de R$ 3.422, a média salarial do brasileiro.
O estudo do COFECI revela que, assim como Rafael, 33% dos corretores entrevistados escolheram a profissão visando altos ganhos financeiros, enquanto 8% se inspiraram nos colegas bem-sucedidos. No entanto, Rafael ressalta que acabou se apaixonando por outros aspectos da profissão. A flexibilidade é o principal atrativo, permitindo que as pessoas construam sua própria rotina, escolham o segmento em que desejam atuar e determinem seus horários e ganhos.
Mudar de segmento é algo comum nesse ramo. Sophia Martins, antes de se dedicar integralmente à corretagem, considerava abrir uma franquia de outro tipo de negócio. ‘Na franquia, levaria 12 meses para alcançar um retorno financeiro satisfatório. Com a corretagem, vi resultados mais rápidos e a possibilidade de crescimento constante’, compartilha Sophia.
Fonte: © Estadão Imóveis
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