Wisk Aero busca certificações para táxi aéreo autônomo de hélice elétrica até final da década na feira de aviação.
A Wisk Aero, subsidiária da Boeing, planeja que sua empresa de táxi aéreo autônomo comece a transportar passageiros ‘no final da década’, enquanto colabora com a agência reguladora dos Estados Unidos para garantir as aprovações para o serviço, afirmou o CEO nesta segunda-feira (22), em meio às dúvidas de analistas sobre os prazos de certificação. A empresa Wisk é uma das várias fabricantes de aeronaves elétricas de decolagem e aterrissagem vertical (eVtol) que surgiram recentemente com a proposta de oferecer uma opção de transporte mais sustentável para cidades congestionadas.
No entanto, o setor enfrenta desafios tecnológicos, como a produção de baterias poderosas o suficiente para que as companhias possam realizar mais viagens com uma única carga. Essas organizações estão trabalhando arduamente para superar esses obstáculos e tornar realidade a visão de um futuro com mobilidade aérea urbana mais eficiente e ecologicamente correta.
Empresa de aviação inova com aeronave autônoma de hélice elétrica
As organizações do setor aéreo enfrentam desafios ao convencer os órgãos reguladores e o público sobre a segurança das aeronaves, especialmente quando se trata de veículos autônomos. A empresa, Wisk, está na vanguarda do desenvolvimento de uma aeronave autônoma de quatro lugares, com alcance de 145 quilômetros.
Neste momento, a empresa está concentrada nos testes e na produção dos componentes dessa aeronave, com a expectativa de realizar o primeiro voo aproximadamente no final deste ano, conforme afirmou o presidente-executivo da corporação, Brian Yutko, durante a feira de aviação de Farnborough, na Inglaterra.
A estratégia da Wisk difere das grandes fabricantes de táxi aéreo, que estão focadas em modelos que exigirão a presença de um piloto para operar a aeronave. A empresa destaca que os operadores de suas aeronaves poderão economizar significativamente nos custos com pilotos.
A fabricante de aeronaves elétricas, Eve, pertencente à Embraer, revelou recentemente o protótipo em escala real de seu ‘táxi voador’. Este avanço representa um marco para a organização, que tem como meta obter a certificação e iniciar as operações em 2026.
Especialistas do setor, como os da Bain, preveem que voos de passageiros totalmente autônomos não serão uma realidade antes do final da década de 2030. Além disso, as aeronaves sem piloto enfrentarão a concorrência dos veículos autônomos nas estradas.
Para garantir a lucratividade da operação, será essencial maximizar a ocupação de passageiros e evitar voos de retorno com aeronaves vazias, conforme apontou Mattia Celli, um dos autores do relatório da Bain.
A Wisk, sediada em Mountain View, Califórnia, possui uma história interessante, tendo sido anteriormente uma joint venture entre a Boeing e a Kitty Hawk Corp. No ano passado, a empresa se tornou uma subsidiária integral da renomada fabricante de aviões norte-americana.
Fonte: © CNN Brasil
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