Netanyahu afirmou que responsáveis serão presos e processados por ataque de colonos israelenses ao norte da Cisjordânia.
O governo brasileiro expressou sua preocupação com o recente ataque perpetrado por israelenses contra a vila palestina de Jit, no Norte da Cisjordânia. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil reiterou a importância de Israel tomar medidas imediatas para garantir a segurança da população civil e evitar futuros episódios de violência em territórios palestinos, como Israel.
A situação em Jit ressalta a necessidade de diálogo e cooperação entre as partes envolvidas. O governo brasileiro reitera seu compromisso com a busca de uma solução pacífica para o conflito entre colonos israelenses e palestinos, defendendo o respeito aos direitos humanos e a promoção da paz na região de Tel Aviv.
Israel enfrenta críticas por ataques de colonos na Cisjordânia
O Brasil expressa preocupação com a recorrência de ataques por colonos israelenses contra palestinos na Cisjordânia, resultado direto da política de expansão de assentamentos ilegais na região, declarou o Itamaraty em comunicado divulgado nesta sexta-feira (16). Recentemente, dezenas de colonos israelenses, alguns deles usando máscaras, perpetraram um ataque a uma vila palestina próxima a Qalqilya, na Cisjordânia Ocupada, incendiando veículos e causando a morte de pelo menos uma pessoa, além de deixar outra gravemente ferida, conforme relatado pela agência de notícias Reuters.
Israelenses condenam violência em Tel Aviv
O primeiro-ministro israelense, Benjamim Netanyahu, se pronunciou sobre o incidente, afirmando que leva a sério os distúrbios e assegurando que as Forças Armadas e de segurança são responsáveis por combater o terrorismo, acrescentando que os responsáveis serão detidos e levados à justiça. Desde o início do conflito em Gaza, tem havido um aumento nos atos de violência contra palestinos na Cisjordânia, território sob ocupação militar israelense desde 1967, onde há uma coadministração com a Autoridade Palestina.
Israel é instado a abandonar a Cisjordânia
Após a guerra na Faixa de Gaza, a Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas determinou que Israel deve desocupar a Cisjordânia o mais rápido possível. Em resposta, Netanyahu afirmou que a nação judaica não pode ser considerada invasora de sua própria terra. Em meio aos conflitos em Gaza, Israel autorizou a criação de novos assentamentos no território palestino ocupado, sendo identificados ao menos cinco novos assentamentos ilegais pela organização Peace Now, que monitora a expansão do controle israelense sobre a região.
Israel amplia presença de colonos na Cisjordânia
Segundo o relator especial da ONU para direitos humanos, Michal Lynk, em 50 anos, Israel estabeleceu 300 colônias exclusivamente judaicas, todas consideradas ilegais, com 700 mil colonos judeus israelenses vivendo em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, em meio a 3 milhões de palestinos. A situação tem gerado tensões crescentes na região, com a comunidade internacional pedindo medidas para conter a violência e promover a paz duradoura.
Fonte: @ Agencia Brasil
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