Sindicato critica
reestruturação da carreira
reestruturação da carreira
e
proposta de reajuste
para servidores técnico-administrativos do Ministério da Gestão.
O governo federal anunciou, recentemente, uma nova medida de valorização dos servidores da educação. A proposta visa aprimorar a carreira dos servidores da educação e promover melhores condições de trabalho para esses profissionais em todo o território nacional.
Essa iniciativa representa um avanço significativo para os funcionários da educação que atuam em universidades e institutos federais. Com a valorização dos servidores da educação, espera-se uma melhoria na qualidade do ensino oferecido à população, além de fortalecer o compromisso com a educação de excelência no Brasil.
Proposta de Reajuste para os Servidores da Educação
De acordo com a proposta divulgada pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), os servidores da educação terão um reajuste de 9% a partir de janeiro de 2025, com acréscimo de 3,5% em maio de 2026. Essa iniciativa foi apresentada durante a quarta reunião da Mesa Específica e Temporária para debater a reestruturação da carreira.
A proposta inclui não apenas o aumento salarial, mas também a revisão de benefícios. Para 2024, o governo já havia formalizado uma proposta para todos os servidores federais, que contemplava um significativo reajuste no auxílio-alimentação e assistência à saúde suplementar, além de melhorias no auxílio-creche.
Reestruturação da Carreira e Benefícios para os Servidores da Educação
Os servidores técnico-administrativos da área de educação expressaram sua insatisfação com a proposta do governo, considerando-a ‘irrisória e decepcionante’. O Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) defende uma recomposição salarial mais expressiva, bem como a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e dos docentes.
A proposta do governo também abrange a verticalização das carreiras, com uma matriz única de 19 padrões, além da diminuição do interstício de progressão por mérito e mudanças nos tempos para alcançar o topo das carreiras.
Insatisfação dos Funcionários da Educação com a Proposta Governamental
Os funcionários da educação reivindicam uma recomposição salarial mais substancial, entre 22,71% e 34,32%, dependendo da categoria, e a revogação de normas prejudiciais à educação federal. Além disso, demandam a recomposição do orçamento e o imediato reajuste dos auxílios e bolsas dos estudantes.
Segundo o Sinasefe, a proposta de reajuste do governo não atende às expectativas dos servidores da educação, mantendo o congelamento salarial para 2024. A greve pode continuar, pois a proposta apresentada até o momento não contempla as necessidades salariais e de reestruturação das carreiras.
A decisão final dos servidores da área de educação será tomada após consulta às assembleias locais e discussão em plenária nacional. A expectativa é de que a proposta de reajuste e reestruturação das carreiras seja revista para atender às demandas dos funcionários da educação.
Fonte: © CNN Brasil
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